Eu canto os momentos de dias felizes,
de dias tristonhos, sem força ou labor;
de dias funestos, sombrios, soturnos,
sem glórias, vitórias, histórias nos turnos
que contam contentes, conflitos do amor.
As mil cicatrizes, deslizes constantes
que muitos amantes se perdem sem fé;
mas canto a esperança da vida vivida
sem ter diamantes, amor da querida,
menina felina que punha de pé.
Eu sei que esta vida tem altos e baixos:
amores perdidos, e o medo acompanha.
Perdemos a fala, a viola não canta,
a janta é sem graça, sem doce de Fanta
e o canto sucumbe no pé da montanha.
Nos altos das serras se tem alegria;
os risos são ledos, feliz o cantar.
Mas toda a harmonia algum dia se finda.
Eu penso: quem canta é a coisinha mais linda,
equânime sábio tal qual sabiá.
Mas, todos os dias são dias de canto
e o equânime canta em qualquer turbilhão.
Sem Fanta, sem janta, sem graça, na praça,
sem tudo, veludo, sem nada ou desgraça
e abraça co' as pernas a bela canção!
06/09/2013 17h30
Poeta! *.*
ResponderExcluirSete
lindoooooooooooo!!!
ResponderExcluirVou leválo e homenagear minha Mãe no céu q
Aniversaria hoje!
Adaptou-se Perfeitamente!Dias e Dias....
bjs da Amiga Anailde.