quarta-feira, 11 de julho de 2012

Abismo


Saudade que fulmina o meu peito,
rebenta, destruindo a minha alma,
alaga o coração de tristeza
e eu fico aqui suspenso e sem pé.

Voltava do mister tão cansado,
beijava-lhe co' amor, gratidão,
alívio de ali vê-la contente
sorrindo com um "ufa!" feliz.

Laçávamos a nós com ternura
e hoje tudo o que vejo é o passado
lotado de lembranças felizes
distantes nesse abismo que é abstrato.

04/07/2012

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