sexta-feira, 27 de julho de 2012

Soneto Do Sonhador



A tristeza que eu sinto em meu peito
É profunda e não sangra por fora.
Quem me vê sorridente de dia
Nunca viu o meu pranto de agora.

Ela ataca de modo perfeito,
Que o ranger dos meus dentes vigora
No silêncio de pura agonia,
Que a minh' alma pungente mui chora.

E eu me lembro que fui felicíssimo
Com o riso dos risos, lindíssimo
Mesmo estando em meu mundo, sem prosa.

Pranteando aos soluços sozinho
Eu me empenho ao sonhar que esse espinho
Se transforme num vaso de rosa.

18/07/2012 2h06

4 comentários:

  1. Adorei!!! Parabêns amigo linda poesia..

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  2. Como sempre, muito bom primo. (Talita)

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  3. Valeus prima. Nem sabia que você gostava rsrs.

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  4. Cairo,

    No fim sobrou apenas um suspiro.
    Belíssimo.

    Parabéns pelo todo da obra.
    Seguindo-te!

    Abraço

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