domingo, 1 de julho de 2012

Contrário


Quando o mundo todo canta
seu louvor para a Luxúria
o meu peito se quebranta,
sente nojo e muita injúria;

enquanto o mundo festeja
a viuvez da senhora
é o meu peito que arrasteja,
de tristeza muito chora;

enquanto o mundo se alegra
em toda a efemeridade
o meu peito segue a regra
de sofrer na eternidade.

Porque eu vivo na tristeza
com meu pranto rubicundo,
solitária fortaleza
ao contrário deste mundo.

09/02/2012 3h11

2 comentários:

  1. Parabéns pelo blog e obrigada pelos comentários deixados lá no Experimentações Poéticas. A poesia é maravilhosa, nos ensina a nos expressar, a ser realmente o que nós somos. Abraços

    ResponderExcluir
  2. Obrigado Daniela Versieux. A visitarei mais.

    ResponderExcluir