Quando o mundo todo canta
seu louvor para a Luxúria
o meu peito se quebranta,
sente nojo e muita injúria;
enquanto o mundo festeja
a viuvez da senhora
é o meu peito que arrasteja,
de tristeza muito chora;
enquanto o mundo se alegra
em toda a efemeridade
o meu peito segue a regra
de sofrer na eternidade.
Porque eu vivo na tristeza
com meu pranto rubicundo,
solitária fortaleza
ao contrário deste mundo.
09/02/2012 3h11
Parabéns pelo blog e obrigada pelos comentários deixados lá no Experimentações Poéticas. A poesia é maravilhosa, nos ensina a nos expressar, a ser realmente o que nós somos. Abraços
ResponderExcluirObrigado Daniela Versieux. A visitarei mais.
ResponderExcluir