quinta-feira, 9 de maio de 2013

Pesar

Eu preciso de carinho!...
Não aguento este leneu!
E desejo o terno afago,
mas que seja sempre o teu.

Porque a onda bate forte 
e balança o meu barquinho... 
Já perdi toda a esperança, 
o refúgio, o terno ninho...

Foi-se a glória da bonança 
e eu me vejo aqui no canto 
mais silente e mais soturno 
e ninguém vê este meu pranto.

Viro a noite e viro o turno
anelando o plenilúnio
com alguém, que com magia
me tirasse do infortúnio.

Minha graça passa ao longe...
Onde está minha alegria?
E pensar que tão distante
fui feliz e não sabia...