A graça da Plenitude,
um dia eu também a tive.
Foi tremendo, foi ligeiro...
E o sorriso transbordava.
Mas, porém, nunca faceiro,
mentiroso ou em declive.
Hoje o bardo sabe ver
esta vida com minúcia:
São canteiros, obras raras,
as estrelas, sol e flores,
mar e vento, mil odores...
Porque tem em si astúcia.
Ante o Tempo, ninguém vence!
Sobra um tanto de esperança...
E ao olhar para o passado
vejo: foi-se a Plenitude,
a candura de virtude...
Quis pegar, porém não pude!
E eu deixei de ser criança.
06/11/09 14h43
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