Bramando no silêncio da madruga
eu pranteio sozinho a solidão,
esperneia a minha alma de aflição
e o coração implora que quer fuga.
Incomplacente, nasce muita ruga
e muitas cãs em plena escuridão,
onde meus pensamentos vêm e vão,
procurando fugir de quem me suga.
A Ansiedade insana é a grande mestra
que se intitula a dona desta orquestra
que só toca a tristonha sinfonia.
E eu me embalo no cântico da morte
que não tem caridade e nem suporte,
nem sequer o raiar de um novo dia.
07/09/2012 5h47
bom! parabens..
ResponderExcluirSaudade...
Excluiro soneto ficou bem estruturado, mas achei muito lúgubre o enredo. beijokas da luk
ResponderExcluirLik, disseram que tá parecendo Augusto dos Anjos. Eu não li um livro dele ainda rs. Obrigadim.
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