sexta-feira, 4 de abril de 2014

O Poeta Vive de Saudade

De lembranças o poeta vive apenas
Na fervente madrugada muito escura
Que lhe faz pensar pungente na ventura,
Que vivera co' amor e lindas cenas:

Sua musa com as falas mais serenas,
Afagando-o com paixão e com ternura,
Dando beijos, companhia co' a frescura
Das formosas, delicadas mãos morenas.

Caminhando nessa senda, solitário
Não reclama pra ninguém do seu calvário,
Como sofre a dor de parto, que é perene.

Mesmo triste vai lembrando seu pregresso:
Imagina que é vitória, que é sucesso...
A saudade ao nos dizer: - Não tem? Condene!

01/04/2014 23h56

5 comentários:

  1. LINDO ESSE SONETO... AMEI AMIGO...BJS!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado pela leitura, Dorothy. Fico feliz que tenha gostado. Inspirações infinitas procê, poetisa.

      Excluir
  2. Muito bom, poeta.
    Gostei do ritmo, das rimas, das expressões.
    Parabéns!

    ResponderExcluir
  3. Obrigado pela leitura, prof. Você me anima muito, sabia? Valeus! Um forte abraço.

    ResponderExcluir