quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Aquela Noite Em Mim Revive Ainda


Francisca Patrícia Pereira

Não foi quimera aquela noite finda;
não foi miragem da paixão insana,
nem travessura em colossal savana
de flores claras na paisagem linda.

Aquela noite em mim revive ainda
na natureza da real choupana
que a bruma densa me refina a gana
de tê-la sempre, ó minha joia infinda!

Eu sei que há muito sem fanal, letarga...
Chorastes tanto a mais plangente dor,
por venerar alma cruel e amarga.

Agora mudo este feroz labor!
Pois sei que eu amo carregar a carga
deste meu elo que se chama: Amor.

06/08/2009 12h25

2 comentários:

  1. Oi, poeta. Adorei. O que percebo na estrutura é que fugiste à estrutura de prosa, à construção sintática e isso imprime um sabor e um ritmo muito mais criativo e poético, posso dizer que está excelente. Bj

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    1. Oie, Lucia. Tudo bom querida. Pelo jeito você percebeu rs. Eu fiz esse soneto em versos záficos. Fico feliz que tenha gostado. Bjo no coração, prof.

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