domingo, 2 de setembro de 2012

Rogo




A minha alma se apresenta para ti
com carinho afetuoso e sentimento
desejando, co' esperança em todo o tempo,
a ternura que ilumina a minha vida.

A minha alma te deseja sempre aqui
afagando em pleno gozo ou no lamento,
quando a lua brilha assaz no firmamento,
anelando que não haja despedida.

Em silêncio, ela vigora um brado forte:
Não se vá minha querida para o norte,
para o sul ou qualquer canto que tu fores!

Pois sem ti não tenho mais a vida plena!
Morrerei de uma pungência nada amena,
pranteando para sempre os teus amores.

02/09/2012 13h53

9 comentários:

  1. Soneto que margeio os sentimentos da alma. Sublime poeta, sublime. Abraços iluminados sempre!

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  2. Não fosse os frígidos dedos da distância, que dedilham a saudade nas gélidas cordas deste alaude. E sinto-me diminuto cada vez que olho o teto, enquanto bebo qualquer vinho barato. Sabe? O teto é simplesmente um teto branco. Não precisa ser mais nada. É complementado pelas vigas e lajotas. Mas, existe por si só. E eu? Com esse autoflagelamento, acreditando cada vez mais em utopias, para não abraçar a esquizofrenia de vez. Um belo poema. E o teto, afinal é só um teto mesmo.

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  3. lindo poema..um pedido do coração que anseia pelo ser amado..
    muito poético..parabéns..beijo

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  4. Uma súplica, uma entrega tão intensa quanto a inspiração que o proporcionou. Parabéns!

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  5. Obrigado a todos vocês pela leitura. Aos meus caros amigos e amigas que comentaram e os (as) que não comentaram também. Abraço, amor, saúde, harmonia e inspiração para todos.

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  6. Quem foi sua musa inspiradora... muito bom! ótimas inspirações!

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