A lira ardente do poeta triste,
que anela tanto o fervilhar de amor,
promove à diva o senhoril em riste
até a alvorada com feral calor.
A deia sente a proteção sem dor;
cobrindo o corpo, o coração resiste
a lira ardente do poeta triste,
que anela tanto o fervilhar de amor.
Por que o poeta a conquistar persiste
a diva fria que não lhe é fautor?
Tal passarinho que ao bicar o alpiste
se sente alegre ao demonstrar o amor;
a lira ardente do poeta triste...
11/09/2012 4h05
lira ardente de Amor. mui belo. bjo
ResponderExcluirUma “conversa”... Que se reveste de um tom de obsecração.
ResponderExcluirGosto ESPECIALMENTE.