sábado, 10 de agosto de 2013

Sol

Tu moras onde, Sol?
Estás tão longe.
Brilha tanto, tanto, tanto...
Mas sempre de longe.
E eu fico assistindo
aos filmes repetidos,
decorando falas, expressões
e me comovendo,
sempre pelos mesmos motivos;
sentado no mesmo sofá,
com as mesmas almofadas;
com o mesmo nada da casa
e lembranças que voltam
atormentando os meus dias
e acendendo as madrugadas
(porque não durmo).
Mas tu brilhas, e brilhas...
Eu? Vejo-te de longe.
Tu? Irritas os meus olhos,
eles ardem e eu choro.

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