Quanto espasmo eu senti do teu corpinho?
Perdi as contas, querida deslumbrante!
Aprisionado por teu ser amante
Perdi o lume, a visão e até o caminho.
Entreguei-me à flor, flor com muito espinho,
Uma flor que julguei ser diamante,
Um sacrário formoso, aconchegante,
Com suor escorrendo como o vinho.
E as vozes trêmulas de dois humanos
Perderam-se no espaço, no passado,
Mas paralelamente vive ainda.
Tremendamente estranho é perder planos:
O vazio se torna num bocado
De palavras não ditas, como: Linda!
30/01/2014 12h43
Poeta, extrapolou no romantismo, na sensualidade. Foi perfeito. Confesso que não simpatizo muito com palavras polissílabas no entremeio, E a palavra "quando" faz aproximar-se o "se". De resto, muito bom e inspirado. Abraço
ResponderExcluirParabens..pensou em quem, quando o fez?
ResponderExcluirAh! Esse é um segredo. O eu-lírico sempre é um segredo. Rs
ExcluirÉ quase uma sequela após delicias vividas por dois amantes...Eu pelo menos gostei imensamente!
ResponderExcluirParabéns, poeta. Amar é um vício, mas que vício!!!!! Quando perdemos esta dependência, a vida está por um triz.
ResponderExcluirParabéns amigo poeta... gostei imensamente... igualmente lindas palavras entrelaçadas que divagam o pensar.
ResponderExcluirQUE LINDO!!!! AMEI!!!! AMEI!!!! MENINA FEIA..... RS...RS...
ResponderExcluirMuito lindo Cairo!
ResponderExcluirVolto com mais tempo para degustar
Volta, porque estou esperando.
ExcluirObrigado a todos que leram, gostaram, comentaram e aqueles que ficaram escondidos atrás dos bastidores.
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