E eu estava lá
quando o tufão batia forte;
quando o deserto aflorava o sol castigante;
quando o inverno trazia ventos gélidos;
a tempestade chacoalhava seu barquinho
e tudo em sua vida era cataclismo.
Meu ombro,
mesmo que deslocado,
apoiava a sua cabeça,
enquanto lágrimas corriam de seus olhos.
Meus ouvidos
capitavam palavras lamuriosas
de ansiedade, medo, dor, tristeza,
desesperança no porvir
e a minha boca dizia:
A primavera vai voltar...
Olhe para mim:
Eu sou um dos que lhe apoia,
que divide o tempo contigo
na esperança de o novo brilhar novamente.
E na acridez da depressão
você não percebeu,
mas agora que a flor amarela
perfuma seu coração;
e a luz da candeia alumia o seu rosto
sorria
sorria
sorria
e sorria.
Porque você nunca esteve
sozinha no barco.
31/07/2012 9h03
Quero dizer de meu encanto por estas palavras... Da sensação boa que ao ler, de mim apoderou-se. Sensação de que... Ler o que é bom é extraordinariamente fascinante, é ACOLHEDOR.
ResponderExcluirParabéns, poeta e um beijo no coração.
Nalva Nogueira
Fantástico!!
ResponderExcluirvc se dá bem e MBem com Escritos!!
Sou sua Fá
Profe Ana___Anailde