terça-feira, 21 de agosto de 2012

Cativa

Quando busco a paixão adormecida
no prefácio do quente casamento,
sinto o fogo do puro sentimento,
como a paz e a esperança nesta vida.

Hoje sofro demais, e, contraída,
aprisiono o desejo do momento,
quando busco a paixão adormecida,
no prefácio do quente casamento.

Embalsamo a memória já vivida
no cenário que deu contentamento.
É a minh' alma ansiosa e reprimida
que deseja voar em todo o tempo,
quando busco a paixão adormecida.

21/08/2012 3h39

4 comentários:

  1. Sempre apaixonado esse poeta. rs. mais pq ficar cativo de um sentimento adormecido? Se podes acordar e voar rumo ao desconhecido... bjos lindo. te adollo

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  2. Mas, Luk... O eu-lírico do poema é uma mulher. E se for você? Rsrs

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  3. Já lhe disse que gostei, mas digo aqui, uma vez mais... Gosto ESPECIALMENTE.

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