Iguais a facas afiadas
são tuas palavras cortantes,
laceram o meu coração.
Amputas a minha alma
com o teu egocentrismo
que não deixa espaço para o amor;
e o perdão passa distante
como um mero viajante
errante,
trafegando a depressão.
Calado,
fecho os meus olhos
e, silente parto:
parto ao meio meu sentimento
sofrendo dor de parto
sem retrucar,
inofensivo tal qual pombo
ante a multidão.
Que a idade me mostrou,
justa ciência do Tempo,
que as palavras têm
o poder da Vida e da Morte.
31/03/2012 1h12
Adorei a segunda estrofe, tem uma vibração, tem força, é linda.
ResponderExcluirDepois que você comentou eu reli. Acho que o poema está bem forte. Obrigado, prof. Beijo.
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