A juventude passageira desta vida
Embalsamada na memória deste velho,
Procriação de perda, palma, despedida...
É minha bíblia e o que me traz tal evangelho.
Meu olho fosco não me enxerga neste espelho,
Mas eu me vejo claramente à velha lida,
Onde a fraqueza não tomava o rapazelho
Ao qual julgava nunca ter a alma abatida.
Sofreguidão, abatimento... É o meu estado!
Sabedoria? Tem um quê de palmatória;
Porque ganhei com muito tempo acumulado.
E olhando agora o tempo atrás da minha história
O que eu ganhei não me parece apreciado
Por mais perder do que ganhar muita vitória.
27/07/2012
Achei interessante a visão amarga do eu lírico do poema... e mais enigmática a data!!!
ResponderExcluirO 4º verso da 1ª estrofe ficou interessante!
não vai postar mais nada não????
ResponderExcluirDepressivo. Eu gosto!
ResponderExcluirSete